3.9.20

TUPARETAMA | Candidatos definidos, Dêva, Júnior Honorato e Sávio Torres disputarão prefeitura

 

Do Blog de Marcello Patriota

As eleições 2020 de Tuparetama terão uma terceira via, encabeçada pelo empresário Júnior Honorato (PSOL), cujo vice, Reinaldi Daniel,  foi indicado pelo PT.  O ex-prefeito Dêva Pessoa (PSD) traz como vice o jovem Moisés Engenheiro (PDT), que teve acolhida unânime dentro do grupo político, que conta também com políticos do PSB. Já a chapa composta pelo atual prefeito Sávio Torres (PTB) terá como vice o vereador Diógenes Patriota (Solidariedade). O nome de Diógenes como vice foi definido desde março deste ano, como noticiou em primeira mão o blog TARCIO VIU ASSIM, no entanto só foi  confirmado "oficialmente" há  pouco tempo. O atual vice, Tanta Sales, agora será candidato a vereador. 

O grupo de Deva e Moisés definiu a cor vermelha como predominante  no material de campanha, já o grupo de Sávio Torres manterá o amarelo. Junior Honorato e Reinaldi definiram o branco e o verde como as cores padrões do grupo.    

Junior Honorato, Sales Rodrigues, Anderson Rodrigues, Hesdras Souto, Reinaldi Daniel e Alicsom Pereira são alguns dos nomes que trabalham para fortalecer uma opção diferenciada de voto para o eleitor tuparetamense, acostumado a ter eleições com apenas dois candidatos majoritários. 

26.8.20

TUPARETAMA | Daniela Leite a é a primeira mulher trans da cidade a conquistar retificação de nome nos documentos



A tuparetamense Daniella Gomes Leite, de 25 anos,  é a primeira mulher transexual do município a conquistar a adequação do nome social em seus documentos civis. É uma conquista significativa, num momento importante em que se busca o respeito e a garantia de direitos às pessoas LGBTQIA+. Daniela é  filha de Maria Eunice Gomes do Aguiar e Gessi Pessoa Leite mas mora em São Paulo há quase 10 anos, onde trabalha. Ela se define como "uma pessoa extrovertida, desinibida, de personalidade forte, mas do bem."

Ao deixar Tuparetama para morar e trabalhar em São Paulo, Daniela ainda se expressava socialmente como homem e conta que chegando na grande metrópole do sudeste logo assumiu o que pensava ser uma homossexualidade. Poder vivenciar sem amarras essa orientação sexual "foi uma libertação" conforme relatou ao blog. Mas ela narra que essa nova vida trouxe também grandes batalhas, comuns a todas as pessoas fora do padrão hegemônico heterossexual: Preconceito, pouca aceitação da sociedade, familiares contra, etc. "Meu pai logo parou de falar comigo, não me aceitava, não porque não me amasse, mas por vergonha mesmo." relata 


Na trajetória pela afirmação de sua identidade de gênero Daniela contou também com apoio e tolerância: "Muitas pessoas à minha volta passaram a me aceitar com respeito, adquiri confiança e fui ficando mais 'afeminada', um processo natural de auto-libertação. Porém eu ainda me sentia estranha e confusa quanto à aparência e por uma indefinição na identidade, se homem ou mulher." 

Daniela conta que sua vida estava prestes a mudar mais uma vez. Foi quando conheceu e passou a ter contatos mais frequentes com amigas transexuais. "Elas me influenciaram e muito, me ajudaram a entender minha mente, abrir meus olhos e a me descobrir quem realmente eu era, uma mulher trans. Eu não era homossexual, na verdade a homossexualidade foi só o primeiro degrau pra meu verdadeiro eu - a transexualidade"- explica. (Daniela relaciona-se afetivamente com homens heteros, então por definição ela é uma mulher transexual hetero). 

A partir daí Daniela iniciava a batalha mais difícil da sua vida, por um lado o desejo enorme de assumir sua verdadeira identidade, a felicidade de finalmente ser quem se é. Por outro lado houve o "abalo na família", situações de discórdia, o medo do preconceito (existente até hoje)  e os percalços do processo de hormonização. "Meu processo inicial foi feito sem acompanhamento médico, estava sem dinheiro por falta de emprego, na época todas as portas se fechavam para pessoas transexuais" explica. "Mesmo com quase o mundo inteiro contra, eu estava certa e decidida de quem eu era, a mulher Daniela. Sem opção de sustento, viajei para a Europa onde fiquei por 1 ano, fiz algumas modificações estéticas, com melhorias no visual."

A experiência no exterior não durou muito, Daniela conta que "tudo estava indo bem, mais aí caiu a ficha da dura realidade de uma estrangeira sozinha longe de quem realmente importa, os amigos e a família". Daniela voltou para São Paulo, para perto dos familiares que a aceitavam realmente e ao lado de quem se sentia amada e recebia aceitação. "Fui conquistando a todos pelo meu modo de ser,  a mesma pessoa íntegra que eu sempre fui, o mesmo ser humano com os mesmos valores morais que recebi em minha formação familiar."

Embora a sobrevivência diária de uma pessoa transexual no Brasil ainda seja uma dura batalha diária, Daniela relata que a cada passar de ano foi ganhando seu espaço, respeito e reconhecimento. "Os anos foram passando e as coisas foram melhorando, as portas do mercado de trabalho foram se abrindo, as pessoas transexuais ganhando mais espaços, mais direitos. Foi daí que decidi ir atrás de um direito meu e importantíssimo para pessoas transexuais, a mudança do nome nos documentos". 

"Ser uma mulher trans e ter que mostrar o documento com nome masculino é muito constrangedor" explica Daniela. "O fato de eu não ter nascido em São Paulo dificultou muito esse processo. A oportunidade surgiu quando vim passar férias em Tuparetama.  Iniciei o processo de retificação do nome, começando pela certidão de nascimento, processo esse que tem que ser feito no cartório onde a passoa foi registrada. Foi um processo simples, rápido e muito gratificante. Agora a lei reconheceu quem eu sempre realmente fui,  Daniella. 

Indagada pelo blog sobre que conselho gostaria de dar às pessoas, tendo em vista sua luta de afirmação de identidade de gênero, Daniela comentou: "Seja quem você é, não abra mão de você por ninguém. Não existe coisa pior no mundo do que você não poder ser quem é, não lute contra você, a vida se torna mais suportável quando nos aceitamos. E por mais que a sua família não te aceite, tente mantê-los por perto, faça com que eles vejam que o amor vai além da aparência, do preconceito, mostre que os ama e prove isso! Recentemente perdi meu pai e não tive a oportunidade de me despedir, eu o amava muito e sei que ele me amava, mas a sua vergonha por eu ser quem sou sempre foi uma ponte entre a gente e isso infelizmente não tem volta. Hoje tenho minha mãe que me ama me aceita e quem me dá forças pra seguir. Mas, acima de tudo, seja quem você é, a vida é passageira, não perca tempo se negando, seja você, seja Feliz!.

25.8.20

TUPARETAMA | Emenda para a saúde, do deputado Pastor Eurico, é liberada. Pedido foi da vereadora Vandinha

 

A vereadora Vanda Lúcia (Vandinha da Saúde) comunicou publicamente em sua fala durante a sessão ordinária da Câmara de Tuparetama, na última segunda-feira (24) a liberação de recursos da área da Saúde através de emenda do deputado federal Pastor Eurico. A emenda foi uma solicitação da vereadora do PTB, da bancada de situação e a destinação já foi planejada em conjunto com a secretária municipal de Saúde, Ellisabete, e o prefeito Sávio Torres. 


"Quero agradecer ao deputado federal Pastor Eurico por atender ao meu pedido e colocar uma emenda na área da saúde em benefício da população de Tuparetama. Os recursos da emenda serão destinados para o hospital da nossa cidade. Serão comprados novos equipamentos para o centro cirúrgico, para a sala de parto, para a recepção do hospital e também para beneficiar a área da enfermagem, com compra de aparelhos para utilização dos profissionais" comentou a vereadora. 

Em vídeo divulgado nas suas redes sociais, Vandinha falou sobre a emenda do deputado e a importância para a saúde: 



TUPARETAMA | Dêva Pessoa e Moisés Engenheiro lançam pré-candidatura em vídeo para as redes sociais

O ex-prefeito Dêva Pessoa (PSD) lançou ontem, segunda-feira (24) sua pré-candidatura para voltar à Prefeitura de Tuparetama. O pré-candidato gravou um vídeo no centro da cidade ao lado do seu parceiro de chapa, o pré-candidato à vice Moisés Freitas (PDT) e juntos lançaram uma plataforma digital para construção do plano de governo. “Cada tuparetamense terá a oportunidade de contribuir para o avanço do município”, frisou Dêva.
 
"Estamos lançando hoje  nossa pré-candidatura à prefeitura desse município e já trazemos algumas inovações, além de contar com a parceria do amigo Moisés Freitas nessa caminhada que iniciamos agora. 

Queremos também, desde já, contar com vocês para a construção do nosso Plano de Governo. Para isso, estamos lançando a plataforma digital Tuparetama Participativa, onde cada tuparetamense terá a oportunidade de contribuir com propostas, idéias e sugestões para o avanço da cidade e do município" disse o pré-candidato.


BRASIL | Jornais da grande mídia condenam Bolsonaro em editorais

 

Três dos chamados "grandes jornais" da mídia  brasileira (Estadão, Globo e Folha de São Paulo) trouxeram  em seus editoriais duras críticas ao comportamento do presidente Bolsonaro e sua recusa em dar explicações sobre os depósitos do reu Fabrício Queiroz em contas da primeira-dama.   

O Estadão: Bolsonaro recorre à selvageria porque não tem resposta para seus crimes
- Em editorial, o jornal lembra também que o desvio de salários de servidores públicos para pagar gastos pessoais da família caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa. No editorial, indaga: "Que pergunta foi essa, afinal, que causou reação tão truculenta de um presidente que, conforme a crônica política de Brasília, havia se metamorfoseado em democrata de uns dias para cá?" O repórter, do jornal O Globo, perguntara a Bolsonaro que explicação ele tinha para os depósitos de R$ 89 mil em cheques na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, feitos por Fabrício Queiroz e pela mulher deste, Marta Aguiar. Fabrício Queiroz, como se sabe, é o pivô do escândalo da 'rachadinha'. Além de sua flagrante imoralidade, tal conduta caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa", aponta ainda o texto. 

Globo pergunta, em editorial: Bolsonaro, por que Michelle recebeu R$ 89 mil do Queiroz?
"O presidente continuou ontem a agredir a imprensa. Mas ainda não respondeu à pergunta: por que sua mulher, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?", aponta o texto. O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que garantiram a eleição de Jair Bolsonaro, projeto de ditador que hoje ameaça a própria Globo, levantou o questionamento, em editorial, sobre a corrupção do clã Bolsonaro. 

Folha cobra de Bolsonaro uma resposta para o escândalo de corrupção na família -  O Jornal pergunta por que Jair Bolsonaro não responde sobre os  salários de servidores públicos que foram desviados e usados para pagar despesas pessoais de Michelle Bolsonaro e de sua família. "Prestar contas de seus atos não é uma opção do chefe de Estado ou de quem quer que exerça função pública. Trata-se de mandamento democrático que será cumprido cedo ou tarde, de modo colaborativo —que é o mas indicado— ou não. Em vez de produzir mais fumaça para desviar a atenção do caso Queiroz, seria melhor o presidente explicar por que R$ 89 mil em cheques do famigerado assessor acabaram na conta da primeira-dama", lembra ainda o editorial do Globo.

EDUCAÇÃO | Entidades pedem que escolas não reabram e criticam pressão do setor privado em PE

Do Brasil de Fato

Na última semana, sindicatos de professores, entidades estudantis e movimentos populares que compõem o Comitê Pernambucano de Educação do Campo divulgaram uma nota assinada por 48 organizações e criticaram pressão das escolas privadas pela retomada das aulas presenciais e pedem que Governo do Estado não ceda até haver efetivo controle do quadro de pandemia. 

A nota intitulada “Volta às aulas na pandemia é crime” afirma que as crianças e adolescentes podem não ser as principais vítimas da pandemia, mas cumprem papel de disseminadores do vírus, de modo que o retorno às aulas presenciais amplia o risco de contaminação não apenas dos menores, como também de professores e familiares destas crianças e adolescentes. 

"Pernambuco não dispõe de uma rede de saúde com estrutura e leitos de UTI suficientes para atender a população em caso de agravamento da pandemia, principalmente com o afrouxamento do isolamento social”, alertam as organizações. O documento também menciona que outros países, assim como o estado brasileiro do Amazonas, retomaram as atividades escolares e depois precisaram fechar novamente as escolas devido aos surtos de contaminação. “[O afrouxamento do isolamento social é] empurrado por setores da economia que se servem da narrativa perversa de que ‘este é o novo normal’ e que todas as atividades devem ser retomadas”, critica a nota, que classifica ainda como “discurso desconectado da realidade” a proposta de reabertura, encabeçada por sindicatos empresariais das escolas e universidades privadas. 

O professor da rede privada Helmilton Bezerra, integrante do Sindicato dos Professores do estado de Pernambuco (Sinpro), lembrou ainda que os grupos privados têm espalhado propagandas pelas cidades dizendo estarem prontos para receber os estudantes. “O que eles não dizem é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que escolas são um espaço de disseminação. Mas desde quando o capital se importa com a vida?”, disse ele, mencionando ainda outros períodos históricos como exemplo de que a vontade do lucro é sempre colocada acima da importância da vida, como a exploração do trabalho escravo. 

Evandro José, representante da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), criticou as entidades privadas, afirmando que a pressão pela retomada de aulas presenciais “é o lucro acima da vida”, e avalia que a pandemia evidenciou as desigualdades. “Muita gente não tem acesso a tecnologias. 

E só na semana passada o Governo do Estado anunciou a facilitação de acesso à internet para os estudantes”. Outro estudante, o universitário Victor Hugo, que integra a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), mencionou ainda que as instituições de ensino que têm realizado aulas remotas não têm levado em consideração “a saúde psicológica e emocional dos estudantes e dos trabalhadores da educação”.

A nota pública critica ainda como os governos municipais e estadual lidaram com a educação durante a pandemia. “A realização de atividades esbarra nas dificuldades de acesso às tecnologias por parte da maioria dos estudantes, bem como na precarização do trabalho docente, que decorre da falta de infraestrutura e da ausência de formação específica para as/os professoras/es”. 

O professor Carlos Elias, trabalhador da rede pública municipal do Recife. pontuou que em Pernambuco um quarto da população frequenta escolas. “São 2,4 milhões de pessoas, estaremos colocando em risco toda a população. É uma irresponsabilidade, um genocídio. Quem vai assumir a responsabilidade por isso?”, provocou o educador, que integra o Sindicato Municipal dos Profissionais de Educação do Recife (Simpere). 

Na avaliação dele, as aulas só podem retornar quando houver vacina ou testagem em massa que garanta o controle adequado da pandemia. O sindicalista também acusa a Prefeitura do Recife de autoritarismo com os profissionais de educação. “Não quiseram diálogo. Só conseguimos nos reunir com eles após acionarmos a Justiça. Também obrigam as educadoras a manter câmera aberta, expondo elas, e por mais de uma vez tentaram retirar gratificações, reduzindo o salário das profissionais”, acusou. 

“Elas, que compõem 90% da categoria, têm sofrido na pandemia, pois são mães e estão nos cuidados dos filhos, muitas entrando madrugada a dentro para dar conta das demandas das aulas”, diz Carlos Elias. O professor Edeildo de Araújo, da rede estadual, membro do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco - (SINTEPE), criticou a pressão para os educadores se adaptarem às aulas remotas. “Não fomos preparados para isso. E ainda temos que fazer com nossos próprios equipamentos, arcando com os custos”, reclama. 

Educação no Campo 

O documento pontua ainda que os problemas estruturais são ainda mais graves para a população camponesa, historicamente esquecida e que, segundo a nota, perdeu mais de 3 mil escolas do campo nos últimos 10 anos só em Pernambuco. “A falta de equipamentos, a precariedade no acesso à internet e a ausência de formação dos familiares para realizar as atividades com os estudantes estão entre os fatores que devem ser considerados”, diz o Comitê de Educação do Campo. 

Cícera Maria, presidenta da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (FETAPE), afirma que os sindicatos de trabalhadores rurais (STRs) nos municípios têm dialogado com as secretarias de educação e comemorou a posição da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) de pedir a suspensão do calendário letivo até a superação da pandemia. 

“A população também é contra a volta [às aulas presenciais]. Seria importante que todos nos somassem a essa luta dos educadores, que pode até resultar numa grande greve”, avalia. Paulo Henrique, do setor de educação do Movimento dos Trabalhadores rurais Sem Terra (MST), pontuou que o retorno às aulas durante a pandemia é inviável e, mesmo após o controle do vírus, “é fundamental que as escolas tenham estrutura mínima necessária para esse retorno, já que hoje muitas escolas sequer têm água encanada”, lamentou. 

O educador do campo também menciona a necessidade de os poderes públicos manterem o fornecimento de alimento para essas crianças, já que muitas dependem da merenda, e propõe que a aquisição de alimentos seja em parceria com as famílias camponesas, não com a indústria. “É necessário garantir alimento saudável e também gerar renda para os camponeses”, afirmou. 

O Comitê também destaca que a população já tem se exposto demasiado por estar em situação de maior vulnerabilidade, que segundo a nota foi agravada pela Emenda Constitucional do Teto de Gastos (2016), pela Reforma Trabalhista (2017) e pela Reforma da Previdência (2019). “Os pernambucanos sofrem esses mesmos problemas”, alerta a nota conjunta, destacando o aumento do desemprego durante a pandemia (foram 190 mil demissões no primeiro semestre). 

 

ESCANDALO | Padre Robson teve romance com hacker e desviou R$ 2,9 milhões da igreja após ser chantageado

Do Brasil 247

Segundo processo, pároco foi alvo de 5 extorsões de hacker com quem teve romance 
e chegou a passar R$ 2,9 milhões da Basílica do Divino Pai Eterno ao criminoso. 
O fato deu início à investigação sobre desvio do dinheiro de doações. 

O padre Robson Oliveira Pereira, de 46 anos, que comandava a Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade, na Região Metropolitana da capital Goiânia, teria sido alvo de extorsão de dois hackers, com quem teve supostos casos amorosos. A informação consta de depoimentos colhidos pela Justiça junto ao Ministério Público de Goiás e à Polícia Civil, que investigam o caso. 

Ao ser chantageado, o padre teria pago R$ 2,9 milhões aos chantagistas desviando verbas da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) A soma desviada gerou suspeita e deu-se início ao processo que desencadeou a operação de desvio das doações de fiéis. 

A defesa do sacerdote, que está afastado das atividades religiosas, disse ao site de notícias G1 que "padre Robson foi vítima de extorsão, tendo buscado suporte da Polícia Civil, que monitorou as transações, e culminou na prisão dos extorsionários".

Padre Robson é apontado como líder de grupo que movimentou R$ 120 milhões de forma suspeita

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) aponta que um grupo liderado pelo padre Robson de Oliveira Pereira, presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), teria movimentado cerca de R$ 120 milhões de forma suspeita. 

Conforme a investigação, valores arrecadados de fiéis, majoritariamente para a construção da nova Basília Santuário do Divino Pai Eterno, foram utilizados em benefício próprio e de terceiros. O MP-GO afirma que o imóveis vinculados às associações também eram usados pelo padre e terceiros. 

Para o MP-GO, o padre “criou várias associações com a mesma finalidade, endereço e nome, e com inovações e alterações estatutárias que gradativamente lhe deram poder absoluto sobre todo o patrimônio das Afipes”.

O MP-GO afirmou que a Afipe se tornou “uma grande empresa”. “Ela tem argumento religioso, mas se converteu numa grande empresa, que explora agropecuária, venda de imóveis”, disse o promotor. “As contas bancárias foram usadas para comprar fazendas, residências em condomínios fechados em Goiânia, em São Paulo”, completou. Ele citou ainda que “muitas pessoas que orbitam em volta das Afipes começaram a apresentar uma valorização patrimonial muito grande”. 

Martins ponderou que ainda é cedo para imputar a prática de qualquer crime ao Padre Robson e aos outros investigados. “Precisamos analisar a documentação. Apreendemos muitos documentos, pen drives e HDs”, informou. “Tentaremos analisar a origem desse dinheiro. Existem alguns repasses que identificamos, que não estão devidamente esclarecidos. Alguns valores, algumas citações de empréstimos que precisamos entender”, explicou.

13.8.20

EDUCAÇÃO | Sindicato intensifica campanha pelo pagamento de reajuste do piso dos professores da rede municipal de São José do Egito

 

O SINTESJE – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de São José do Egito - intensifica a partir desta quinta-feira, 13 de agosto, a cobrança à gestão municipal do pagamento do reajuste do piso dos professores ativos e aposentados, com o reajuste também na carreira . 

As ações foram decididas através de assembleia virtual na última terça-feira (11). Na impossibilidade de manifestações públicas devido as ações de prevenção à Covid-19, o SINTESJE atuará com uma ampla divulgação em redes sociais, blogs, carro de som e rádios, como forma de sensibilizar e pressionar o governo de São José do Egito pelos 12,84%. 

A presidente do Sindicato, Rosangela Leopoldino esclarece: “Neste momento de pandemia seguimos respeitando as orientações da OMS, das entidades sindicais nacional e estadual, evitando aglomerações para não colocar a vida das pessoas em risco. Portanto, estamos em LUTA CONSTANTE com nossa pauta de reivindicações. Piso e carreira, não abrimos mão!”
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