15.9.20

TUPARETAMA | Reunião Ordinária de 14 de setembro da Câmara de Vereadores

Fotos da Sessão em 14 de setembro de 2020

Na manhã dessa segunda-feira (14) foi realizada mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Tuparetama. Dos 9 vereadores, apenas o vereador Orlando Ferreira (PDT) precisou faltar à sessão. A Câmara de Tuparetama vem realizando essas sessões sem presença do público mas com transmissão simultânea pelo Facebook, Youtube e pela rádio Comunitária Bom Jesus FM. 

Com um discurso em que tratou de vários temas, o vereador Valmir Tunu (PTB) foi o primeiro a fazer uso da Tribuna, onde também falou da sua insatisfação com um vídeo do vereador Danilo Augusto em que cobra ações da prefeitura para a solução do problema do Lixão. Segundo Valmir em vez de criticar o vereador deveria apresentar soluções. 

Ao final, como fora citado, o vereador Danilo respondeu que as soluções técnicas e os recursos para a questão do lixo no município já existem, inclusive apresentados pelo Ministério Público, faltando apenas vontade política do gestor. 

Já a vereadora Priscilla Menezes (PSB), líder da oposição, tratou de forma enfática no seu discurso de várias denúncias contra a atual gestão, entre elas a de que alguns servidores contratados teriam sua remuneração mensal dividida com outros contratados. Também usaram a tribuna os vereadores Plécio, Danilo e Arlã. 

Plécio (PDT) não poupou críticas à gestão, reforçando sua preocupação com a situação do FUNPRETU, questão que tem merecido fortes cobranças do vereador em suas falas nas sessões da Câmara. 

A vereadora Vandinha (PTB) respondeu a críticas dos colegas da oposição e em sua fala ressaltou as melhoras que já foram realizadas na Saúde e que serão ampliadas com recursos recebidos. Já o vereador Diógenes (SOLIDARIEDADE) falou em apartes sobre o seu trabalho e explicou que muitas vezes precisa se ausentar do plenário não por provocação aos colegas mas para atender cidadãos que vêm procurá-lo em busca de uma ajuda ou assistência. 

O presidente Danilo Augusto (PDT) tratou de vários temas, ressaltando em sua fala que tem andado bastante por todo o município e é notória a insatisfação da população com a atual gestão e o desejo de mudança. 

O último a falar foi o vereador Arlã (PTB), líder da situação, que entre os assuntos tratados, defendeu que a filha do atual prefeito, efetiva do município, receba salário pago pela prefeitura mesmo residindo atualmente no Maranhão. Na abordagem do vereador o pagamento se justifica porque ela está a disposição do Estado e o erro seria da gestão anterior que fez a cedência. O vereador também apresentou contas sobre o valor do IPTU pago pelo gestor, em resposta a críticas feitas pela oposição.    

Na maior parte do tempo da Sessão os vereadores da situação preferiram continuar com a estratégia de sair do plenário após suas falas, não presenciando os pronunciamentos dos colegas da oposição, mesmo sendo bastante criticados por isso tanto na Câmara quanto na comunidade. 

A exceção foi o vereador Idelbrando Valdevino (PTB) que se manteve no plenário e acompanhou toda a sessão, intervindo quando julgou necessário.  
Os pronunciamentos, debates e proposições realizados durante a reunião podem ser conferidos na íntegra através do canal da Câmara no Facebook (veja os vídeos abaixo)



GOVERNO BOLSONARO | Ataques à cultura seguem com cortes milionários de verbas e avanço da censura


Por Nayá TawaneBrasil de Fato | Brasília (DF)

Em mais um ataque à cultura , o ministro da economia, Paulo Guedes, cortou R$ 36 milhões de reais de cinco órgãos ligados à pasta. A Fundação Nacional de Artes, a Funarte, sofreu o maior bloqueio, de quase R$ 14 milhões de reais. Em seguida foi a Fundação Biblioteca Nacional, com um corte de mais de R$ 11 milhões. O Instituo Brasileiro de Museus (IBRAM), Fundação Cultura Palmares e a Fundação Casa Rui Barbosa também sofreram cortes.

Além dessa medida, o avanço da censura sobre o setor se intensificou com um recente ofício do secretário especial da Cultura, Mário Frias, que determina que todos os órgãos vinculados à pasta devem enviar mandarem editais, acordos e até publicações nas redes sociais para aprovação de sua equipe antes de divulgarem para a população. Uma servidora da secretaria de cultura que preferiu manter o anonimato por medo de represálias, comenta que a ação é autoritária e fere a autonomia das instituições. 

O objetivo deles (Governo) é paralisar o serviço público da cultura e precarizar, tendo em vista a privatização e mercantilização do setor “A medida recente de secretário de Cultura é um ataque a autonomia das instituições da cultura. A secretaria de Cultura não deve autorizar a realização de ações ou dizer como essas ações devem ser divulgadas. Tem se falado muito de censura com relação a divulgação, porque o ofício aborda explicitamente uma orientação com relação ao que é disponibilizado nas mídias sociais e nas redes", afirma a servidora. 

O tom adotado pela secretaria evidencia um projeto de governo que visa desmantelar este importante setor na sociedade. A assessoria de comunicação da Funarte afirmou por email que as verbas cortadas do instituto serão destinadas para a Saúde. Sobre o ofício do secretário Mário Frias, a secretaria especial de Cultura informou que a medida é apenas para padronizar as ações, não havendo nenhum controle ou cerceamento de informação.  

ARTIGO | Assange, Prometeu Acorrentado hoje


Por Pepe Escobar, no Dossier Sul 
 
É a antiga tragédia grega, reencenada na Anglo-américa. 

Sob ribombante silêncio e indiferença quase universal, acorrentado, imóvel, invisível, um Prometeu esquálido foi transferido do patíbulo para um julgamento-espetáculo, num tribunal gótico fake, dentro de uma prisão medieval. 

Cratos, personagem que encarna o Poder, e Bia, que encarna a Violência [personagem muda] cuidaram atentamente de acorrentar Prometeu, não a uma montanha no Cáucaso, mas ao confinamento em cela solitária numa prisão de segurança máxima, exposto a incansável tortura psicológica. 

Em nenhuma das torres de vigilância do ‘ocidente’, apareceu algum Hefesto** voluntário, que forjasse qualquer pequena relutância, qualquer dúvida, nem, que fosse, uma gota de piedade. Prometeu está sendo punido, não por ter roubado o fogo dos deuses – mas por ter exposto o poder à luz da verdade, provocando com isso a ira sem limite nem descanso, de Zeus, O Excepcionalista, que só consegue consumar seus crimes, se ninguém o vê, se se esconde sob incontáveis véus de sigilo e segredo. 

Prometeu atropelou o mito do segredo – que garante a Zeus os meios para controlar todo o universo humano. E atropelar mitos é anátema. Por anos, hackers estenógrafos degradados trabalharam sem descanso para inventar um Prometeu trapaceiro, falsário, leviano. 

Abandonado, degradado, demonizado, Prometeu só foi consolado por pequeno coro de Ninfas – Craig Murray, John Pilger, Daniel Ellsberg, Wiki combatentes, autores de Consortium. 

Até as ferramentas mais básicas para organizar alguma defesa foram negadas a Prometeu, qualquer coisa que, pelo menos desse uma chacoalhada na narrativa de Zeus, em sua dissonância de cognição. Oceano, o Titã pai das Ninfas, tenta, mas não consegue, convencer Prometeu a não provocar ainda mais a ira de Zeus. 

Prometeu revelou às Ninfas que expor o segredo de Zeus nunca fora o maior anseio de seu coração. E que, no longo prazo, seu sofrimento poderia reacender o amor do povo pelas artes civilizatórias. Um dia, Prometeu recebeu a visita de Io, mulher e humana. Previu que ela não mais viajaria e que daria a ele dois filhos. Poderia ter previsto também que um dos filhos deles – epígono de Héracles, sem nome – muitas gerações adiante, o libertaria, figurativamente, de seus tormentos. 

Zeus e seus capangas condenadores de deuses e homens nada têm, comprovado, contra Prometeu, além da posse e da distribuição de informação sigilosa dos Excepcionais. Mesmo assim acaba por caber a Hermes — mensageiro dos Deuses e, significativamente, o que distribui o noticiário – ser enviado por Zeus que, tomado de incontrolável fúria, exige que Prometeu declare-se culpado por ter derrubado a ordem baseada em regras fixadas pelo Supremo Excepcional. 

Tudo isso está sendo ritualizado, no tribunal-espetáculo de hoje – que jamais teve qualquer coisa a ver com Justiça. Prometeu não será domado, nunca cede. Em pensamento, diz como o Ulisses de Tennyson: “Tentar, buscar, achar e não se render”. Assim, Zeus consegue finalmente atingi-lo com o raio do Excepcionalismo, e Prometeu é condenado. 

Mas Prometeu roubou o segredo do poder, e esse roubo não pode ser desfeito. Seu destino com certeza preparará a entrada em cena de Pandora com sua caixa de desgraças – completa, com consequências não previstas. 

Seja qual for o veredito daquele tribunal do século 17, não é garantido, longe disso, que Prometeu entre para a História como único culpado por toda a loucura humana. 

Porque agora o xis da questão é que Zeus foi desmascarado.

VIDEO | A VERDADE SOBRE O FUNCIONALISMO NO BRASIL

 

TEMPO | BRASIL TERÁ LA NIÑA. PREVISÃO É DE MAIS CHUVAS PARA O NORDESTE E ESTIAGEM NO SUL



Com informações do Portal Agrolink

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) anunciou oficialmente que há condições para o retorno da La Niña com mais de 80% de probabilidade para este ano no Hemisfério Sul. O pico deve ser entre novembro e janeiro. 

No Brasil, conforme o Portal Agrolink, o fenômeno traz menos chuva no Sul do Brasil e um aumento das precipitações na Região Nordeste. 

Na última sexta-feira o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) antecipou a previsão do tempo para os meses de setembro, outubro e novembro. De acordo com as previsões, as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul devem apresentar chuvas dentro ou acima da média a partir deste mês.

O fenômeno natural Ele Nina é oposto ao El Niño e consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental.

TUPARETAMA | PTC realiza sua Convenção Municipal nesta terça (15)



A Comissão Executiva do PTC (Partido Trabalhista Cristão), de Tuparetama, vai realizar a convenção partidária 2020, nesta terça (15), a partir das 19hs, na Fazenda Cantinho, de forma presencial. 

No evento, serão escolhidos os candidatos do PTC ao cargo de vereador nas eleições proporcionais e sorteio dos respectivos números, além da deliberação sobre outros assuntos referentes ao pleito eleitoral.

Por questões sanitárias, o espaço será limitado apenas aos pré-candidatos e filiados convencionais. " A nossa convenção está atenta aos protocolos de segurança sanitária que estão vigentes e terá o compromisso de seguir cada um deles, fazendo a nossa parte no combate ao COVID-19. A democracia se fortalece com eleições seguras e, a mudança que o povo quer começa com respeito, em uma convenção segura e comprometida com o bem-estar comum" esclarece o presidente do partido em Tuparetama, Ailton Miguel. 

13.9.20

PRIVATIZAÇÃO | As águas do Brasil na mão do cassino financeiro

 

Bancos sem nenhuma experiência em Saneamento preparam-se para assumir controle dos serviços, em operações obscuras e de rapina. Acesso dos mais pobres fica ainda mais distante. Tarifas subirão. Mananciais ameaçados 


A imagem do Brasil no mundo mudou desde a ascensão da extrema direita no país. Aqueles que acompanham a agenda climática devem lembrar que, em outros tempos, o Brasil foi um ator importante nas negociações do Acordo de Paris e na defesa de que outros países estabelecessem metas para a redução de emissão de gases do efeito estufa. 

A recusa do governo de Jair Bolsonaro a sediar a 25º edição da Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP25), somada à participação vergonhosa da comitiva governamental no evento e aos incêndios na Amazônia em 2019 são exemplos que caracterizam nossa imagem atual. 

As consequências ambientais da ascensão da extrema direita no país serão enormes e, por isso, precisam ser conhecidas não só pelos brasileiros, mas por todas as nacionalidades que têm compromisso com a democracia e com as mudanças climáticas. 

Este artigo apresentará um panorama do avanço das grandes corporações sobre as águas brasileiras, em especial sobre o serviço de saneamento público, com objetivo de mostrar que o governo de Jair Bolsonaro está aplicando a agenda neoliberal e vendendo as águas brasileiras para corporações internacionais, enquanto 33 milhões de pessoas ainda não têm acesso abastecimento de água – o que corresponde a 16,4% da população – e mais de 100 mil morreram de Covid-19 até o momento. 

Brasil das águas 

Não é por acaso que o Brasil está na mira do mercado das águas. O país possui 13% de toda água doce superficial do mundo, além de grandes aqüíferos como o Guaraní e o Alter do Chão. Segundo dados recentes da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a cada 100 litros de água tratada produzidos no Brasil, 72 litros vão para o setor do agronegócio e para pecuária. 

Ou seja, cerca de 70% do abastecimento é consumido pela produção de soja, milho, cana de açúcar e criação de gado, que se destinam, em sua maior parte, à exportação. Longe de semear saúde, os milhões de metros cúbicos de água drenados por estes setores têm gerado fome nas cidades e mortes no campo. 

Na sequência dos indicadores estão os setores da indústria e mineração que, juntos, são responsáveis por 12% do consumo de água, enquanto a população é responsável por apenas 4% do volume total. De acordo com o Relatório de Conflitos no Campo1 de 2016, produzido pela Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2017), houve um aumento de 26% dos conflitos envolvendo água entre 2015 e 2016, passando de 135 para 172 casos. 

Já segundo o Relatório de 2018 (CPT, 2019), o número de conflitos por água aumentou 40% em relação a 2017 e bateu o recorde da série histórica, iniciada em 2002: foram registrados 276 conflitos envolvendo mais de 73 mil famílias. 

Nos últimos anos, pelo menos dois grandes crimes ambientais contaminaram parte das águas doces brasileiras. Em 5 de novembro de 2015, uma barragem de rejeitos de mineração da empresa Samarco Mineração S.A.2 rompeu-se na cidade de Mariana (MG), causando 19 mortes e contaminando toda Bacia do Rio Doce, além de ter destruído o distrito de Bento Rodrigues. Passados pouco mais de três anos, em 25 de janeiro de 2019, outra barragem da Vale S.A. rompeu-se em Brumadinho (MG), deixando 270 vítimas entre mortos e desaparecidos. Neste caso, o rio mais afetado foi o Paraopebas, que corta 35 cidades e deságua na Represa de Três Marias. 

Por trás de ambos os crimes ambientais está o modelo de acumulação capitalista que, historicamente, se constituiu a partir da divisão entre centro e periferia e estabelece a colonização do Sul Global pelo Norte. 

A mercantilização da água no governo Bolsonaro 

O Brasil está muito longe da universalização do abastecimento de água. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento, apenas 83,6% dos brasileiros têm acesso ao abastecimento de água, 53,2 % ao serviço de coleta de esgoto e 46,3% ao tratamento destes dejetos. 

O governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e a ala ultraliberal que o acompanha vendem a idéia de que a universalização destes serviços será alcançada pela iniciativa privada. Considerando a experiência mundial, que mostra que em nenhuma parte do mundo isso foi possível sem o investimento do Estado, essa possibilidade não parece provável… 

A tendência de mercantilização da água e do saneamento no Brasil já estava posta pelo 8º Fórum Mundial da Água, realizado em Brasília em março de 2018. Desde 1997, esse fórum constituiu-se como espaço de encontro de corporações empresariais que, por meio de lobby, direcionam as tomadas de decisão dos governos e influenciam a opinião pública com uma visão privatista dos recursos hídricos

No caso brasileiro, as fontes de financiamento deste 8º Fórum expõem a relação promíscua entre o Estado e as corporações, típica do neoliberalismo. Vale notar que 40% dos custos do evento foram subsidiados pela Agência Nacional das Águas (ANA), 40% pela Organização das nações Unidas (ONU) e 20% pelas próprias corporações empresariais (Nestlé, Coca-Cola, AmBev, GDF Suez S.A.). 

Na época, membros da sociedade civil brasileira e internacional organizaram-se no Fórum Alternativo Mundial das Águas (FAMA) para denunciar o ataque ao direito à água e ao saneamento que o 8º Fórum representava. Cerca de 7 mil pessoas fizeram uma linda marcha cujo mote foi “Água é Direito e Não Mercadoria”. 

A eleição de Jair Bolsonaro em outubro de 2018 e o total descompromisso de seu governo com a crise climática e com a preservação ambiental já não são novidades. Uma reforma ministerial feita no início do seu mandato desconstruiu todo aparato institucional de governança ambiental, promoveu o enfraquecimento de órgãos de controle dos crimes ambientais e incêndios, o desmonte dos programas voltados para os povos indígenas e comunidades tradicionais, e o corte de orçamento das ações voltadas para o enfrentamento às mudanças climáticas.

Talvez o aumento do desmatamento da Amazônia e do Cerrado seja o exemplo mais dramático do que representa este governo. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a Amazônia teve um desmatamento 34% maior entre agosto de 2018 e julho de 2019. A área desmatada foi superior a 10 mil km², a pior taxa desde 2008. 

O bioma do Cerrado, berço das águas do continente latino-americano, possui a menor porcentagem de áreas sob proteção integral – apenas 11%, comparados com os quase 50% da Amazônia. O desmatamento nessas áreas protegidas aumentou 15% em 2019. De agosto de 2018 a julho de 2019, foram desmatados 517 quilômetros quadrados de mata protegida. 

Outro exemplo que causa preocupação é o posicionamento do governo Bolsonaro em relação ao Acordo de Livre Comercio Mercosul – União Europeia, fechado em julho de 2019, mas ainda pendente de assinatura pelos países membros3. 

O governo Bolsonaro não demonstra qualquer preocupação com a soberania nacional e com o desenvolvimento sustentável, já que tenta levar o acordo adiante, desconsiderando que ele recolocará o país no lugar de colônia exportadora de matérias primas – principalmente minério de ferro, soja, cana de açúcar e carne bovina, e importador de bens manufaturados de todo tipo, dos quais destacamos os agrotóxicos produzidos por empresas alemãs como Basf e Bayer, que, apesar de terem a venda proibida na Europa, são comercializados no Brasil. 

Caso o Acordo seja assinado, o Brasil aumentará suas emissões de gases do efeito estufa – seja em decorrência do aumento das áreas de cultivo do agronegócio sobre a Amazônia, seja pelo aumento da extração mineral. Em relação à água haverá aumento do volume extraído pelo agronegócio e crescimento da contaminação por agrotóxicos.  (CLIQUE AQUI PARA LER A MATÉRIA COMPLETA)

EDUCAÇÃO | SINTESJE EMITE NOTA REFORÇANDO CAMPANHA PELO PISO E CARREIRA: "PREFEITO TEM DÍVIDA COM OS PROFESSORES"

Leia abaixo a NOTA na íntegra, divulgada pelo SINTESJE em suas redes sociais:

ATUALIZAÇÃO DO PISO SALARIAL COM REPERCUSSÃO NA CARREIRA - O PREFEITO DE SÃO JOSÉ DO EGITO TEM UMA DÍVIDA COM OS/AS PROFESSORES/AS DESDE JANEIRO DE 2020. 

Desde janeiro de 2020, que o Governo Municipal não cumpre a Lei nº11.738/2008 – Lei do Piso do Magistério, instituída pelo Governo Lula em 2007. Neste período de janeiro a agosto, o SINTESJE protocolou diversos ofícios e participou de diversas rodadas de negociação sobre a atualização do PISO com repercussão na CARREIRA. 

A reivindicação da categoria para a atualização do PISO NACIONAL SALARIAL dos PROFESSORES ATIVOS e APOSENTADOS para o ano de 2020 está baseada conforme o governo Federal anunciou na Portaria Interministerial MEC/ME 3/2019 de 23/12/2019, aumento de 12,84%, a partir de 1º de janeiro do corrente ano. Sendo assim, entendemos que deverá ser aplicado assegurando e garantindo a existência do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para TODOS OS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, conforme assegura as Leis: PNE/2014-2024, o PME aprovado pela Lei Nº 13.005/2014 de São José do Egito nas suas Metas 17 e 18, no PCCR Lei Nº 035/2013 de 18/06/2013 nos seus ARTIGOS 10 a 25.A e conforme autoriza a recomendação conjunta Nº 04/2020 de 08 de abril de 2020 do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o do Ministério Público de Contas (MPC) onde afirmam a necessidade do Poder Executivo de excluir os profissionais do magistério público da educação básica de qualquer impedimento de envio de Projeto de Lei. 

Assim também, a Lei Complementar nº 173/2020, que congela os salários dos servidores públicos até 2021, exclui todo reajuste definido por determinação legal anterior à pandemia como é a lei do piso salarial do magistério. 

Estamos numa grave crise na saúde e nesta difícil conjuntura os trabalhadores da educação têm feito um enorme esforço para garantir as atividades remotas, com a intensificação das horas trabalhadas, com desgaste físico, emocional e mental, assumindo custos com equipamentos como celulares, computadores, internet onde quem deveria oferecer essas condições de trabalho seria o governo. 

Nesse contexto de grande adversidade para a Educação no mundo os/as professores/as foram chamados a se reinventarem para garantir o direito à educação, e desde março a categoria utiliza seus recursos para oferecer as atividades não presenciais aos seus estudantes. 

Em São José do Egito, a valorização profissional está extremamente comprometida pela não atualização do PISO SALARIAL com repercussão na Carreira e os trabalhadores efetivos do Município a qualquer momento ainda terão que amargar um aumento na alíquota previdenciária (Projeto de Lei Complementar nº 003/2020), a qual objetiva fazer a adequação aos ditames da Emenda Constitucional nº 103 do ano de 2019. 

Reconhecemos que a pandemia provocou impactos na economia do município, no entanto trouxe aportes de recursos, porém em função do isolamento social, do fechamento das escolas e da suspensão das aulas presenciais o Município deixou de investir valores na Educação. Até o dia 31/08/2020 as entradas do FUNDEB somaram mais de 12 milhões, que nos nossos cálculos e conversas com o governo mostramos que daria para atualizar o piso e pagar o retroativo. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de São José do Egito – SINTESJE exige do Governo Municipal a atualização do PISO SALARIAL com repercussão na CARREIRA, garantindo assim a valorização do Professor e da Professora, reconhecendo a importância social que esse profissional têm neste período de pandemia e assim também cumpre a Lei. 

ENTRADAS DO FUNDEB 2020 DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO EGITO-P

JAN        R$ 2.077.183,11 
FEV        R$ 2.020.576,29 
MAR      R$ 1.556.732,53 
ABR       R$ 1.493.103,36 
MAI        R$ 1.281.998,69 
JUN        R$ 1.248.940,58 
JUL        R$ 1.262.888,22 
AGO      R$ 1.448.332,79 
TOTAL  R$ 12.389.755,57 

SÃO JOSÉ DO EGITO/PE 11/09/2020. SINTESJE.
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