15.7.20

POLÍTICA | Júnior Honorato e Reinaldi Daniel são pré-candidatos a prefeito e vice pelo PSOL-PT

Junior e Reinaldir /Foto: Divulgação

Os diretórios municipais do PSOL e PT de Tuparetama divulgaram nesta quarta--feira (15/07) nas suas redes sociais o nome de Júnior Honorato (PSOL) como pré-candidato a prefeito e Reinaldir Daniel (PT) para seu vice.

Diz a nota da coligação:

Estamos chegando ao período eleitoral e o PSOL de Tuparetama reuniu-se para escolher um candidato para disputar o pleito de 2020. O nome mais cotado foi o do comerciante Júnior Honorato.  Júnior Honorato já disputou uma campanha para vereador em 2004, foi Ex-Secretário de Governo na Gestão 2013/2016, e desde 2006 vem participando e articulando campanhas políticas no nosso município.

Na mesma linha, o PT de Tuparetama indicou dentre os seus filiados o nome do senhor Reinaldi Daniel como principal Pré-Candidato a Vice na chapa PSOL/PT nas eleições que acontecerão esse ano. Reinaldi Daniel é aposentado do antigo BANDEPE, ligado a vários movimentos políticos e filantrópicos, tem passagem pelo movimento estudantil quando ainda era universitário na cidade do Recife, além de ter um histórico de compromisso e preocupação com várias causas sociais e ambientais em Tuparetama.

O PSOL e o PT criaram o Movimento de União Democrática – MUDE- e juntos vêm fazendo transmissões online todas as semanas com a participação popular sobre diversos temas para a elaboração de um Plano de Governo Municipal, que até o presente nunca realizado para município.

A proposta de criar um Plano de Governo Municipal se dá para estimular a participação das pessoas nas diversas decisões municipais, através da transparência e boa vontade,  para uma gestão que fomente o desenvolvimento participativo e plural na cidade de Tuparetama.

BRASIL | A angústia dos dados inconclusivos sobre a Covid-19 no Brasil


Via El País

O Brasil registrou nesta terça-feira (14/07) o quarto maior número de óbitos pela covid-19 em 24 horas desde o início da pandemia. Com novas 1.300 mortes e outros 41.857 casos, o país chegou a 1.926.824 infectados e 74.133 óbitos. Mas os dados, ainda que assustadores, refletem apenas uma parte do que, de fato, ocorre no país. 

Gilberto Loiola morreu em 13 de abril, em Poços de Caldas (Minas Gerais) com sintomas da doença e após um exame de raio-X constatar que seu pulmão já tinha sido praticamente tomado. A certidão de óbito indicava como causa insuficiência respiratória. Apenas 26 dias depois do óbito, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou que a morte do comerciante aposentado havia sido provocada, na verdade, pela covid-19. 

“Tivemos de correr atrás, por conta própria, de laudos do hospital e da secretaria para alterar a causa do óbito. Só conseguimos a certidão correta em junho”, diz Carina Loiola, filha de Gilberto, que quase ficou de fora das estatísticas. 

Até maio, as autoridades mineiras se gabavam de ter a “situação sob controle” a partir dos dados oficiais: eram menos de 7.000 casos e 250 mortes. Mas entre janeiro e junho, o Estado teve um crescimento de 930% no número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) comparado ao mesmo período de 2019. 

A SRAG é uma espécie de macrogrupo, onde são incluídas todas as pessoas com sintomas similares aos da covid-19. A subnotificação e a baixa testagem se revelaram decisivas para o aumento exponencial de registros da doença entre junho e julho no Estado, elevando as cifras de vítimas do coronavírus para 77.000 infectados e 1.600 óbitos, sendo que mais da metade (56%) do total de casos foi confirmada nas duas últimas semanas, relata Breiller Pires. 

No Paraná, os casos de SRAG também explodiram. Dados disponíveis na plataforma OpenDataSus apontam para um aumento de 314% nas mortes por síndrome gripal no Estado, quando comparados os período de março a maio dos anos de 2019 e 2020. 

Médicos ouvidos pela reportagem afirmam que a alta dos óbitos por SRAG sinaliza a subnotificação da covid-19 no Estado. "Se você entuba uma pessoa e ela morre antes do resultado do teste, não posso colocar coronavírus no atestado", afirma um intensivista.

COVID-19 | Enquanto reabrem tudo no Pajeú, passamos de 2 MIL CASOS


Por André Luis no Blog de Nill Junior

De acordo com os últimos boletins epidemiológicos divulgados na terça-feira (14.07), pelas secretarias de saúde dos municípios do Pajeú, nas últimas 24 horas, dez cidades registraram cento e quarenta e um novos casos da Covid-19, e a região totaliza 2.114. 

Portanto, os números de casos confirmados no Pajeú ficam assim: Serra Talhada continua liderando o número de casos na região e conta com 1.166 confirmações. Logo em seguida, com 247 casos confirmados está Tabira, Afogados da Ingazeira subiu para 144 e São José do Egito está com 139 casos confirmados. Carnaíba está com 68 casos, Triunfo está com 66 casos, Flores está com 50, Calumbi está com 43, Iguaracy está com 36, Brejinho, e Tuparetama tem 32 casos cada. Itapetim está com 23 casos confirmados, Quixaba tem 20 casos, Santa Cruz da Baixa Verde tem 16, Santa Terezinha tem 14, Ingazeira está com 9 e Solidão tem 8 casos confirmados. 

O levantamento foi fechado às 08h10 desta quarta-feira (15.07), com os dados fornecidos pelas secretarias de saúde dos municípios.

ARTIGO | Para manter o lucro, donos do capital destróem e matam; enquanto Bolsonaro ficar, isso só aumentará

Por Dr. Rosinha
No Viomundo 

Na introdução do livro “América Latina y el capitalismo global: una perspectiva crítica de la globalización” (Ed. Siglo XXI, México, 2005), William I. Robinson caracteriza a crise econômica por seis aspectos: 1. Ecológico 2. As desigualdades globais sem precedentes 3. A magnitude dos meios de violência 4. O limite da expansão extensiva e intensiva do sistema capitalista 5. O aumento das filas dos marginalizados 6. A destruição da autoridade baseada em um Estado-Nação. 

Desses seis aspectos, um breve comentário sobre a questão ecológica. Robinson chama a atenção para a verdadeira possibilidade de um colapso da sociedade humana. No planeta Terra, já há degradação irreversível; por exemplo, a perda da diversidade tanto da flora como da fauna. Há espécies já extintas. E, mantido o atual modelo de desenvolvimento, possivelmente chegaremos a um ponto sem retorno. 

Não se sabe ao certo quantas espécies existem no nosso planeta, portanto é impossível precisar o quanto está sendo perdido. Segundo a WWWF, estimam-se 100 milhões de espécies diferentes na Terra. Já o índice de extinção é de 0,01% ao ano. Ou seja, no mínimo, 10 mil espécies são extintas por ano. 

Detalhe: contrário das ondas anteriores de extinção, acredita-se que o ser humano é a única espécie responsável pela destruição contemporânea. A lista de estragos causados pelo homem é imensa: derrubada das florestas, extração do petróleo e de minérios, exploração da terra através da agricultura intensiva, da monocultura, uso de agrotóxicos (desde 2008, o Brasil é o maior consumidor do mundo, inclusive de produtos já banidos em outros países) e da água. Tudo com único objetivo: o lucro. 

O animal capitalista não considera a si próprio e a espécie humana como fazendo parte da natureza, coloca-se fora. Coloca-se como ser superior e intocável. O dono do capital não pensa no futuro. E, quando cobrado, responde que o “futuro a Deus pertence” ou “no futuro já estarei morto”. 

Para ele não há outras gerações, não há vida além e ao redor da dele. Ele é único no universo, ele e sua família são o aqui e o agora. A vida vegetal e animal, com exceção da dele, não faz parte do sistema de preservação da vida. Na hegemonia capitalista, os Estados atuam defendendo o capital e os capitalistas. 

Relaxam nas leis e na execução delas, não fiscalizam e, pior, autorizam ações de exploração/destruição da natureza. Exemplo maior a destruição da floresta amazônica. O desmatamento da floresta amazônica aumentou 171% em abril deste ano, se comparado com o mesmo período de 2019. Foi o maior desmatamento em dez anos no Brasil. 

Estudos mostram que está aumentando a concentração de gases na atmosfera, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis, incêndios florestais e derrubada de florestas tropicais. A busca do lucro com a exploração intensiva da terra tem levado à degradação do solo. 

De acordo com estimativas de ONU, cerca de um terço dos solos do mundo está degradado devido a problemas de manejo. Leia-se: uso de venenos, excesso de nitrogênio e traços de chumbo, mercúrio e de outras substâncias que prejudicam o metabolismo das plantações e as colheitas. Quando esses poluentes entram na cadeia alimentar, existem riscos para a segurança dos alimentos, fontes de água e a saúde humana. 

Para manter os lucros, os senhores do capital destroem a terra, matam e mandam matar os que sonham com outro mundo e outro modelo de vida. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), 2019 foi um ano violento: foram 1.833 conflitos, 23% a mais do que em 2018 e o maior dos últimos 15 anos. São cinco conflitos por dia. Dos 1.833, “1.254 estavam relacionados à terra e 489 à água, enquanto 90 tiveram origem trabalhista”. Foram 32 pessoas assassinadas, 47% eram lideranças indígenas ou rurais. Pior disso tudo é que enquanto Bolsonaro estiver no governo a destruição só aumentará. 

Dr. Rosinha é médico pediatra, militante do PT. 
Pelo PT do Paraná, foi deputado estadual (1991-1998) e federal (1999-2017). 
De maio de 2017 a dezembro de 2019, presidiu o PT-PR. 
De 2015 a 2017, ocupou o cargo de Alto Representante Geral do Mercosul.

ARTIGO | Distraído pela pandemia e os roubos dos gestores da saúde, o Brasil sofre um golpe mortal


Por Hildegard Angel
No site Brasil 247


O Governo quer e vai enfim privatizar a Petrobras. É uma ação contínua, desestabilizadora e demolidora contra a maior estatal do país, orgulho brasileiro em todos os aspectos – do econômico ao científico. Uma conquista de há 70 anos, desde a campanha “O Petróleo é nosso”. E há 70 anos hienas vorazes tentam privatizá-la, desmembrá-la, despedaçá-la. 

Uma delas, o senador José Serra, perseguiu obstinadamente esse objetivo de destroçar nosso maior orgulho nacional. Os governos do PSDB não conseguiram embutir tal meta no balaio de sua questionável “Privataria tucana”. Fracassado nas eleições e com essa ideia fixa em mente, o tucanato participou do conluio golpista de 2016 contra o Brasil.

E um fato histórico: o maior plano de Privatização da Petrobras foi o de US$ 57 bilhões de Aldemir Bendine, presidente no governo de Dilma, que foi salva pelo tempo, dada a sorte de sua derrocada, que a impediu de implementar esse projeto, preservando sua biografia de tal calamidade. 

O Governo Temer colaborou com esse processo, escalando Pedro Parente para fazer o serviço sujo, no que ele se esmerou. A Lava Jato entrou feito um trator para cumprir o projeto destrutivo, lesa-pátria. 

A mídia corporativa apoiou, mentindo deslavadamente sobre uma suposta “Petrobras quebrada”. Pura ficção, com os jornalistas “economistas” de aluguel distorcendo resultados, inventando prejuízos, mentiras e mentiras e mentiras descaradas. Quanto essa mídia e esses mercenários da pena não botaram nos bolsos em prejuízo do nosso país? 

O Ministério da Economia uiva de contentamento, estoura champagne, esfrega as mãos de cobiça, prenunciando o momento de passar o rodo geral. O que restou da empresa será 35% reduzido. Equipes técnicas, compostas por engenheiros, geólogos, cientistas, pesquisadores, formadas ao longo de décadas, serão desmontadas com um peteleco. Nunca mais teremos outras iguais. 

Essa redução de pessoal fará a empresa, que no Governo Lula chegou a empregar 80 mil, voltar aos 35 mil funcionários do tempo de FHC. Contudo, o que esses grandes vilões do capitalismo pretendem mesmo é zerar a Petrobras. Terra arrasada. O objetivo é acabar com tudo, vender todos os ativos rentáveis, e deixar uma casca vazia. Restará um belo prédio ocioso, bonito por fora, oco por dentro. O popular “bambu florido”. 

A Petrobras não pode ser toda vendida no balcão porque, do tamanho que ela é hoje, não há empresa no mundo nem consórcio com capacidade de compra. Por isso, esse seu fatiamento, como se faz com o filet mignon do açougue. E o povo brasileiro nem informado é a respeito. 

O noticiário distrai a população com os desvios criminosos dos gestores da saúde, pseudo-licitações e superfaturamentos, que não passam de migalha inexpressiva, se comparados ao gigantesco escândalo que é o fim da Petrobrás. Não vamos, porém, ser injustos. 

Todos os nomes aqui citados são meros peões de um grande xadrez em que o rei não usa coroa, usa uma cartola listrada de vermelho e branco, com estrelinhas no fundo azul. Com as manifestações populares inviabilizadas pela pandemia, passa tranquila a revoada da águia e dos urubus. 

As aves de rapina de sempre. Ficará a carniça.


HÁ 10 ANOS | Encerramento de Cursos de Artes do CRAS

14.7.20

TUPARETAMA | Presidente da Câmara de Vereadores promete uma Super-Live sobre a Saúde, com Dr. João Veras e Dêva Pessoa



O vereador Danilo Augusto, presidente da Câmara de Vereadores de Tuparetama dá continuidade a sua série de lives semanais pelo Facebook debatendo assuntos do interesse do município. Para esta quarta-feira, dia 15, o vereador promete uma conversa imperdível sobre a Saúde (no município e na região) e quais as propostas, caminhos e alternativas para a oferta de um serviço de qualidade para a população. O ex-prefeito Dêva Pessoa também é convidado de Danilo para a live. 

O vereador lembra que não tem faltado críticas dos tuparetamenses e também de órgãos públicos e veículos de comunicação sobre a gestão da saúde no município de Tuparetama, sobretudo frente à pandemia da Covid-19. "É nosso papel enquanto cidadãos, políticos e pessoas públicas, ampliar o debate sobre esse direito fundamental que é o da Saúde e discutir propostas para uma gestão realmente atenta ao bem-estar da população", comentou o presidente.

COVID-19 | Amupe defende ampliação da testagem e MP no Pajeú vai analisar dados de municípios sobre testes

Foto: Promotor Lúcio Luiz de Almeida Neto /  Divulgação
O Promotor e Coordenador da 3ª Circunscrição do MP no Pajeú, Lúcio Luiz de Almeida Neto comentou o levantamento feito pelo blog de Nill Junior sobre os municípios que tem testado mais ou menos na região do Pajeú. 

O Ministério Púlico tem defendido uma testagem ainda maior da população. “Vamos levar esse levantamento para o grupo de monitoramento dos promotores do Pajeú. É um dado importante para que possa haver fiscalização daqueles municípios que tem testado menos. Quanto maior testagem, mais controle e possibilidade de quebrar a cadeia de transmissão do vírus”, disse o Promotor de Justiça. 

Já a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e secretários de saúde municipais de Pernambuco são unânimes à defesa da ampliação da testagem da população para ter controle e, consequentemente, combater de maneira mais incisiva a proliferação do coronavírus no Estado. 

A testagem da população é defendida publicamente por importantes organizações sanitárias mundiais, a exemplo da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Desde o começo da pandemia causada pelo coronavírus, a Amupe tem orientado todos os municípios pernambucanos a tomarem medidas necessárias desde do ponto de vista legal, como a ampliação da testagem da população, a distribuição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e orientações constantes.
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