A performance #MedusaMusaMulher com Fabiana Pirro volta à cena em apresentação
on line com o apoio da Lei Aldir Blanc de Pernambuco. A atriz propõe uma semana de
reflexões sobre a escalada de violência contra a mulher na última década, crime que
teve sua incidência incrementada no período de isolamento imposto pela pandemia.
As
atividades têm início na segunda-feira (8 de Março) com o debate MEDUSA AGORA. DO
MITO À MULHER e se estende até 15 de Março, com a apresentação da performance
ao vivo pelo Instagram e Facebook @fabianapirro. Toda a programação é GRATUITA.
A criação de #MedusaMusaMulher tem como base a versão grega do mito da Medusa,
a sacerdotisa do templo de Atena que atraiu o desejo de Poseidon, que a violou. O
estupro provocou o ciúme da deusa Atena que rogou uma maldição contra Medusa e a
transformou numa Górgona, petrificando quem a olhasse. No lugar dos seus cabelos,
surgiram serpentes. Por fim, Medusa é degolada por Perseu que leva sua cabeça como
um presente. Qual é a versão que você conhece dessa história?
Performance
Em #MedusaMusaMulher, Fabiana Pirro encena a versão escrita por Cida
Pedrosa e dirigida por Breno Fittipaldi, onde dá voz à mulher transformada em monstro,
morta por um herói e estuprada por um deus. Um protesto sensível contra o feminicídio,
uma maneira de despertar sobretudo nos mais jovens, a urgência de modificar a
violência cruel e antiga sobre as mulheres, e transformar a dor em cura.
Bate-papo
O debate MEDUSA AGORA. DO MITO À MULHER é uma conversa entre a
atriz, o diretor e a promotora de Justiça, Henriqueta de Belli, que abordará o dia a dia
do enfrentamento ao Feminicídio em Pernambuco, trazendo a tragédia da Medusa para
os dias atuais. A mediação é da jornalista Ana Nogueira.
Histórico
A performance #MedusaMusaMulher estreou em setembro de 2018 na
programação do Festival Transborda do SESC Pernambuco, onde apresentou a bordo do
catamaran sobre as águas do rio Capibaribe. No mesmo ano, participou da Mostra de
Música Leão do Norte, do SESC Arcoverde, do I Festival Chama Violeta, na Ingazeira,
ambos no Sertão pernambucano, e no Festival Ojuobá de Esporte e Cultura, em
Icaraizinho de Amontada, no Ceará, onde finalmente encontrou o mar. Em 2019, a
performance percorreu os mais variados palcos e eventos, promovendo debates sobre
o tema do feminicídio, destaque para a apresentação em comemoração aos 13 anos da
Lei Maria da Pena, a convite da Comissão da Mulher Advogada (CMA) da OAB
Pernambuco. Desde o início da pandemia, tem realizado apresentações on line, como
no Festival Ocupa Maravilhas e na Mostra Marcos Freitas – Território das Artes, do SESC
Garanhuns.
Direção e criação: Breno Fittipaldi
Performance e concepção: Fabiana Pirro
Texto: Cida Pedrosa
Trilha sonora: Cannibal Santos e Pierre Leite
Figurino: Eduardo Ferreira
Adereços: Maria Teresa Pontes (@terafeitoamao)
Sandália: Jailson Marcos
Maquiagem: Henrique Mello
Fotos: Renato Filho
Produção: Ellyne Peixoto e Fabiana Pirro
Assessoria de Imprensa: Ana Nogueira
SERVIÇO
8 de MARÇO (segunda-feira): MEDUSA AGORA. DO MITO À MULHER - debate com a
promotora de Justiça, Henriqueta de Belli, às 17h
15 de MARÇO (segunda-feira): apresentação da performance #MedusaMusaMulher, às
17h
Onde: INSTAGRAM e FACEBOOK @fabianapirro
Mais informações
Ana Nogueira | Imprensa
81.99918.4817