Fotos: Tarcio Oliveira / Divulgação
O PSOL de São José do Egito-PE apresentou desde a semana passada em suas redes sociais a pré-candidatura de uma chapa coletiva para a Câmara de Vereadores. A proposta segue a iniciativa vitoriosa do mandato coletivo das JUNTAS, codeputadas estaduais eleitas pelo PSOL em 2018.
A candidatura coletiva de São José do Egito, "feminina e feminista do PAJEÚ", será confirmada na convenção municipal do partido, no próximo sábado, dia 12 de setembro. "Mulheres egipcienses do campo e da cidade, se organizam, discutem e sonham.
Vamos juntas construir essa proposta" afirmam as pré-candidatas no texto publicado em sua página no Facebook.
Quem são elas?
Alcione dos Santos Soares é Professora, formada e pós-graduada no Ensino de Matemática. É mãe e feminista. Acredita na possibilidade de políticas públicas voltadas para o fortalecimento das associações, através de projetos que promovam a independência financeira, possibilitando a liberdade do povo, em especial das mulheres.
Diandra Rosenberg Guilherme Bandeira, é natural de São José do Egito, tem 29 anos de idade, graduanda de psicologia e técnica de agroecologia. Foi dona do bar 'O artesão', onde se realiza eventos culturais com artistas locais. Feminista, antirracista e militante das causas sociais e lgbtqi+. Acredita que é possível fazer uma política inclusiva e mais igualitária, onde possa ser pautada a participação popular, e que todos possam ser protagonistas nas tomadas de decisões do próprio município.
Ilane dos Anjos Marques Silva, natural da Serrinha (São José do Egito) tem 40 anos, é casada, possui formação em Pedagogia e exerce como atividade de renda atual a agricultora familiar. Tem como lema "Se o homem do campo não planta, a cidade não janta." Será a representatividade da mulher do campo na candidatura coletiva.
Maria Saniélia Cardoso é Técnica em Enfermagem, Nutricionista, Doula e Mãe. Nasceu na zona rural de Ponta Direita e viveu boa parte da sua adolescência no Distrito de Bonfim. "Sempre me dediquei aos trabalhos voluntários e ações sociais. Decidi disputar um cargo legislativo numa chapa coletiva de mulheres, por acreditar que podemos ter uma sociedade mais justa e com menos desigualdades sociais. Vivi de perto a extrema pobreza e as carências nutricionais, na infância. Como nutricionista e co-vereadora, tenho o sonho de contribuir para erradicação da desnutrição no Sertão do Pajeú" comentou na entrevista.